sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Funerária.

Você pode me perguntar "Qual é o seu problema com funerárias?". Assim, funerárias podem ter vários problemas para várias pessoas, mas eu nunca me intimidei por uma. Sempre gostei desse lado meio... sombrio?.

O problema é quando você se depara com slogans do tipo "É bom não precisar. Mas precisando, é bom ter."Há momentos na vida de profunda falta de compreenssão em que você se pergunta se seria só você a percebe erros em frases como tais porque ninguém jamais comentou sobre elas com você.
E é nesse momento de indignação que você levanta as mãos para o céu e pergunta:
"POR QUÊ, PAI?!"

Imagina você indo a uma funerária com o rosto vermelho e inchado por causa de uma pessoa querida que bateu as botas. Chegando bem na porta se depara com tal escárnio, como se tivessem rindo do seu cabelo.
Quê isso, véi?! Ó o respeito!

Tá, agora outra coisa. Qual seria a imagem apropriada para se usar de propaganda para uma funerária?
Uma lua? Edward Cullen? A dona morte? Dercy Gonçalves? Um eminho bonitinho?
Juro que ví uma funerária com uma foto dessas:

E aí? E aí? E aí? Não, e aí, mano? E aí?

Enfim...
Se eu tivesse uma funerária (difícil), eu escreveria "Funerária da Bia" e só. Sem rir da cara de ninguém com piadinhas infames.
Né?

sábado, 5 de junho de 2010

"Bebo pra ficar ruim. Pra ficar bom, tomo remedinho"

Melhor do que gol do meio de campo e ponto de saque, foi o show do jammil noite passada! Depois de horas de espera para entrar, finalmente conseguimos (eu e minha amiga Fabiana) convencer o segurança de que tinhamos 18 anos e assim faturamos a tão cobiçada pulseirinha rosa:
Linda, eu sei!
Com isso, bebemos o quanto possível de vodka, cerveja, refrigerante, água, ice e etc. Nos encontramos com uma amiga e ficamos por ali tão alegres quanto decidimos ser. Aconteceu que, Fabiana como sempre, bebeu demais e não conseguia nem ficar de pé (comédia). Foi nessa hora que a falta que eu estava sentindo do meu amor rompeu as barrreiras. Eu, com toda a minha admirável paciência, cuidei muito bem dela (tenho muita tolerância com bêbados, ainda mais quando são meus melhores amigos). Além do mais, quando a coisa começou a ficar feia, a festa inteira me ajudou (é nessas horas que a gente percebe que ainda existe um pouco de bondade no mundo). Depois de a entupirmos de balas, chicletes, água e refrigerante tudo ficou muito bem. Maldita seja a pulseira rosa. Mas nenhuma bebedice me impediu de curtir o show que foi excelente, a banda é realmente muito animada.
A única coisa da qual me arrependo, foi de não ter olhado por onde andava. Agora a maior lembrança que carrego desse show foi a de ter passado o dia inteiro tentando lavar o meu tênis.
Fabiana, não importa o quanto você fique ruim, eu estarei aqui para cuidar de você. A cada dia que passa te amo muito mais, minha amiga!
Gostaria de mandar um alô para:
- O segurança
- Ana Flávia que foi muuuuito paciente
- O casal do puff
- A galera do halls
- A galera do trident
- Meu primo gente boa que me ajudou a trazer Fabiana pra casa
- A grama que amorteceu todas as quedas da minha amiga

domingo, 16 de maio de 2010

A bunda virada para o sol.


Boa noite, queridos leitores. É com um imenso desprazer que venho através deste site sério - coloca o bebezinho rindo - fazer uma crítica talvez não tão construtiva, mas que precisa ser feita tomando por objetivo um desabafo.

Tudo começou quando eu tinha 13 anos. Mudamos - não me pergunte "Porque?", já que eu também não sei - pra Paracatu, a cidade onde eu resido até hoje. Meu irmão músico já morava aqui e dava aulas na sua casa até que ele e minha mãe construíram uma escola de música. Eu não sabia tocar porra nenhuma e também não estava interessada.
Um ano se passou e eu achei que seria descolado se eu tocasse uma música no violão. Comecei a fazer aulas, peguei um violão da escola e levei pra minha casa. No dia seguinte tive que levá-lo de volta porque minha mãe disse - e não deixa de ser verdade - que eu não o estava usando. Desistí pela segunda vez e só passei a ir na escola em casos de urgência.
Tá, agora com 15 anos. Eu decidi que trabalhar lá era melhor que lavar a louça em casa, então eu ia. Ficava até a última hora e quase todos os dias fazia as três últimas aulas seguidas. Fiquei boa em muito pouco tempo, mas não levei um violão pra casa. Tomei trauma.

Agora vamos aos fatos.
Tem um garotinho lá na escola que faz aula ha um ano e pouco. Até hoje ele não conseguiu tocar o maldito "Parabéns a você" que eu decorei de tanto ensinar os outros. Mês passado a mãe dele comprou uma guitarra das melhores com um cubo quase tão colorido quanto os da banda Restart e um suporte de guitarra dos mais legais. Pergunte-me se assim ele aprendeu a tocar o diabo do "Parabéns a você" e eu te olharei nos olhos e te direi um palavrão dos mais cabeludos que até Deus duvida.
Certo dia apareceu um menino na escola e perguntou sobre o curso de guitarra. Minha mãe disse qualquer coisa pra ele e depois que ele saiu, apostou comigo que ele não voltaria. Ele voltou. Bom, o "Parabéns a você" ele aprendeu a tocar, mas "Californication" do Red Hot fica horrível quando tocado por ele. Semana passada eu estava na secretaria e ele chegou com presa porque estava atrasado. Falei que ele podia entrar e depois dele passar por mim, percebi que ele estava com uma guitarra. Como ela estava na capa, eu não dei muita bola. Pensei: "Deve ser mais uma dessas guitarras comuns!". Depois de meia hora eu fui na sala onde ele estava pra fazer não sei o que - até esquecí de fazer o "não sei o que" - e deparo com ele, segurando a Les Paul dos meus sonhos.


Bom, o meu primeiro instrumento exclusivamente meu foi um flauta doce. Essa flauta doce era do meu irmão. Ele só foi me dar ela depois de ter comprado uma flauta transversal pra ele.
Meu segundo instrumento foi um violão dos mais bons que apareceu do nada e eu resolvi que seria meu. Ele era lindo, novo e tinha um som incrível, além de ser Giannini. No fim de semana seguinte, meu irmão me perguntou se eu queria trocar esse meu violão pelo violão elétrico dele, da mesma marca. Eu disse que não e ele trocou do mesmo jeito.

Assim... eu não estou reclamando. Minha flauta doce e meu violão elétrico são umas das melhores coisas que eu tenho. O que eu reclamo é que eu nunca tive uma coisa primeiro, que eu sempre sou a segunda a ganhar a mesma coisa. Não é só com instrumento.
Meu irmão do meio comprou um computador novo, dos mais avançados. Eu só fui ganhar um note que meu irmão mais velho me deu depois dele comprar um novo e também mais avançado pra ele.
Agora com os guris. Eu nunca escolho um, são eles quem me escolhem. Dai quando alguém me escolhe e eu estou com esse alguém, aparece outros bem melhores me querendo. Coméquifas? Eu já estou comprometida!

Ou seja:
Há pessoas que nascem com a bunda virada pra lua, enquanto outras nascem com a bunda virada para o sol.
Eu só espero que o meu bloqueador solar seja forte o suficiente!

terça-feira, 4 de maio de 2010

(Re)aproximação

Estou feliz em estar postando novamente aqui. E estou mais feliz ainda de ter lembrando a senha imbécil que nos impediu de postar aqui durante um ano. Ok, mentira. Não postamos porque abandonamos o blog e quando decidimos voltar não lembravamos a senha. Eu sei que vocês preferem os post's da Bia aos meus. Confessem! Ela é muito mais divertida e descolada que eu, e além do mais os textos dela sempre tem mais comentários! Eu sei que isso é uma consequência das minhas atitudes impensáveis de postar uma vez enquanto ela postava três! Meu Deus, como eu fui legal com a minha companheira de blog!
Mudando de assunto, acabei de dar uma camiseta para uma moça hippie que passou pedindo. A estampa da blusa dizia: "Stop drugs!", acho que ela não vai se importar. Afinal, essa foi a maneira mais fácil que eu encontrei de dar o meu recado e fazer uma boa ação já que eu não ando dando muitos bons exemplos. Estou pensando em quebrar a cara do velho que tem uma oficina de carros fantasmas. Sim, fantasmas. Nunca vi um carro em sua oficina, ele passa o dia inteiro sentado na porta olhando os mecânicos das outras oficianas trabalhando, tentando puxar assunto com os moto-taxistas e mexendo com as pobres moças que transitam por ali todos os dias. Sim, claro que vocês podem me incluir, eu transito por lá várias vezes ao dia e até tenho um apelido: Loirinha. Muito criativo, eu sei. Um dia eu mando ele tomar naquele lugar e tudo irá se resolver, eu espero. Tem também o louco da casa verde(pura coincidência) que todas as vezes que me vê fala como se me conhecesse à séculos. Isso não me incomoda, é até engraçado. Tem também o esquisito da oficina mais badalada do bairro que quando eu passo despara a cantar "Ana Júlia". Isso também é engraçado, apesar de eu não me chamar Ana Júlia. Com certeza se eu tivesse este nome minha vida teria sido muito mais fácil até aqui, mas isso já é outra história e chega de histórias por hoje.
Me encontrem também em Simbiose à parte.
Fala sério, Bia, começamos muito bem, eu estou até postando! :)

Daqui a alguns anos...